Perfil epidemiológico dos acidentes ofídicos no estado do Acre entre 2015 e 2019
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n5-244
ISSN2595-6825
AutoresAna Carolina Nascimento Martins, Bruno Lago Halk, Rafaela Ester Galisteu da Silva, Anne Grace Andrade da Cunha Marques, Sara Evelyn Silva Macedo, João Casteglione Bettcher Picoli, Antônio Vinícius Gomes Araújo, Vinicius da Silva Costa, Erik Lima de Araújo, Vinicius dos Santos Albuquerque, Alan Souza de Lima, Breno Oliveira Gouveia,
Tópico(s)Tailings Management and Properties
ResumoO objetivo do estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos ofídicos notificados no estado do Acre entre 2015 e 2019. Quanto à metodologia aplicada, o estudo é do tipo descritivo com uso de dados secundários através da base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com amostra de 2475 casos. Os dados foram digitados no programa Microsoft Excel 2016 e transferidos para o programa R, no qual foi realizada a análise descritiva desses dados. Como resultados, observou-se que a maioria das vítimas foram homens pardos com idade entre 20 e 59 anos, com ensino fundamental incompleto. Em relação aos acidentes, evidenciou-se que a maioria das espécies envolvidas são do gênero de serpente Bothrops. O ano de 2015 foi o que mais apresentou número de casos e os meses mais incidentes durante os cinco anos de estudo foram janeiro, fevereiro, março, abril, maio, novembro e dezembro. Os municípios mais acometidos em números absolutos foram Rio branco e Cruzeiro do Sul, já os municípios com maiores taxas de incidência foram Manoel Urbano e Porto Walter, sendo a zona rural a principal zona onde os acidentes ocorreram. As regiões anatômicas mais acometidas foram os pés, pernas e mãos. As manifestações locais mais apresentadas foram dor, edema, equimose e necrose. Já as manifestações sistêmicas foram sangramento, formigamento, tontura e febre.
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