Métodos de procedimento cirúrgico de reconstrução de fratura em carapaça de jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria)
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 3 Linguagem: Português
10.34188/bjaerv7n3-089
ISSN2595-573X
AutoresMaria Eduarda Barbosa Balducci, Anna Carolina Tavares Domicioli Tamara, Victória Maria Sousa Godoy, Káterin Elena Bohorquez Grondona,
Tópico(s)Ichthyology and Marine Biology
ResumoNo Brasil, há ocorrência de duas espécies de jabutis, jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria) e jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata) que, com as devidas autorizações, vêm ganhando destaque como pets não convencionais. Nesse cenário, os jabutis são mais vulneráveis a acidentes de fratura de carapaça e plastrão por mordidas de cães ou atropelamento, por exemplo. Visando o bem-estar desses répteis, a cirurgia de reconstrução de casco de jabutis faz-se imprescindível quando há fratura das placas córneas e/ou escudos epidermais que revestem a carapaça e o plastrão, esta é a principal afecção na clínica de quelônios. É recomendado realizar uma radiografia a fim de analisar a extensão e gravidade da fratura, permitindo definir os melhores materiais a serem utilizados no procedimento. Os métodos podem ser invasivos, com diferentes tipos de resina e fibra de vidro, ou não invasivos, com impressão 3D. A reconstrução da carapaça dos jabutis pode ainda ser realizada com cobertura total ou parcial da lesão. A recuperação, o método e os materiais a serem utilizados no procedimento cirúrgico dependem de inúmeros fatores, como a saúde física do paciente, o tamanho e gravidade da lesão, também influencia diretamente no tempo de reabilitação do animal, chegando a até dezoito meses. Portanto, devido ao aumento da casuística nas clínicas, afirma-se que a cirurgia de reconstrução de carapaça de jabuti é de extrema importância tanto para o bem-estar do animal quanto para a conservação da espécie, uma vez que esta é uma espécie silvestre e corre constante risco de desaparecimento.
Referência(s)