“VAI PRA CUBA….! OBAMA FOI!” – O ANTICOMUNISTA BRASILEIRO E SUA CONSTRUÇÃO DISCURSIVA AUTORITÁRIA
2024; Volume: 4; Issue: 9 Linguagem: Português
10.56083/rcv4n9-190
ISSN2764-7757
AutoresRafael Adão, Brenda Caroline Sousa Nascimento, Linda Evelyn Sousa Nascimento, Symone Costa de Castro, Jobherlane Farias Costa, Thalia Basto Vilas Boas, Nadja Ferreira da Silva,
Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoNa contemporaneidade, reacende o anticomunismo enquanto expressão política compartilhada pelas mídias e seus diferentes suportes, como as redes sociais, bem como, palanques políticos e manifestações de rua, e ancorada em bases autoritárias e vinculada a uma tradição discursiva constituída historicamente. Assim, pensar o discurso anticomunista presente atualmente exige um esforço de análise histórica, como partilha o filósofo Michel Foucault ao pensar a formação discursiva e suas relações de poder e enquanto constituinte de regimes de verdade. Este artigo, assim, objetiva pensar o anticomunismo como uma “manufatura” imagética expressa e tecida com a ajuda de diferentes suportes discursivos, com o intuito de produzir e difundir “verdades” que são construídas pelas instituições, pelas tradições religiosas, pela imprensa, pela política e nas relações sociais em modo geral, estabelecendo assim, um diálogo entre os anos de 1930, quando se acentuaram as expressões discursivas do anticomunismo, e o entrelaçar dos dias atuais.
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