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Trifurcação da artéria coronária esquerda: relato de caso

2024; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português

10.54747/ejhrv5n2-066

2795-4498

Helder Bindá Pimenta, Jéssica dos Reis Lima Ferreira, Larissa da Silva Vieira, Nancy Fiorella Raymondi Lizana, Rafael Pinto Martins de Oliveira, Sonaira Castro Everton, Julia Kalene Saraiva Torres, Fábio Rodrigo da Silva Pinheiro, A Silva, Samanete Travessos Silva Salem, Bárbara Oliveira Quércia, Michele Maia Assad, Rafael Costa Rebouças, Ayslan Barros Arce, Natália Barroso Lima,

Coronary Artery Anomalies

A artéria coronária esquerda normalmente se divide em dois ramos principais: o ramo interventricular anterior e o ramo circunflexo. No entanto, além desse padrão de ramificação comum, podem ser observados outros padrões, com ramos adicionais conhecidos como ramos intermédios. Este estudo tem como objetivo relatar um caso de trifurcação da artéria coronária esquerda, observado durante uma dissecção rotineira em um coração do laboratório de anatomia humana da UEA. Durante a exposição dos vasos coronários, foi identificada a trifurcação da coronária esquerda. Para uma análise mais detalhada, foi realizada a morfometria do ramo intermédio utilizando um paquímetro digital, registrando-se medidas de 1,8 mm de diâmetro, 39,2 mm de comprimento e uma distância de 14,2 mm da origem da artéria coronária esquerda. Embora a bifurcação seja o padrão de ramificação mais comum da artéria coronária esquerda, a presença de um ramo intermédio, mesmo que menos frequente, destaca a complexidade e a diversidade anatômica dessas estruturas. A literatura sugere que, apesar de geralmente não causarem efeitos hemodinâmicos adversos, variações como o ramo intermédio podem, em certos casos, estar associadas a um risco aumentado de aterosclerose e eventos isquêmicos.