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DETECÇÃO DE ANTICORPOS IGG ANTI-SARSCOV-2 APÓS A PANDEMIA, CAMPANHAS DE VACINAÇÃO E SURTOS LOCAIS PROVOCADOS POR VARIANTES DO SARS-COV-2

2022; Medical Association of São Paulo; Linguagem: Português

10.5327/1516-3180.140s1.7037

1806-9460

JS Nogueira, T.A.M. De Castro, NS Santos, E. T. Carlos, MLL Moreira, ICS Bouzas, LCMS Pôrto,

Biological Research and Disease Studies

Objetivo: É de interesse da comunidade científica e dos órgãos públicos de saúde estimar os aspectos atuais das respostas de anticorpos resultantes dos diferentes cenários vividos nos últimos tempos. Uma variedade de testes rápidos e sorológicos de detecção de anticorpos anti-Sars-CoV-2 tornaram-se métodos auxiliares no diagnóstico e indicadores da imunidade alcançada. Nosso objetivo foi estudar o perfil sorológico atual de anticorpos IgG anti-Sars-CoV-2 em uma coorte local, por meio de duas metodologias com sensibilidades distintas. Método: Trezentas e sete amostras de soro do mês de maio, 284 após a dose de reforço (90% Pfizer; 176,3 dias ± 42,2) de vacinados (51% Astrazeneca, 44% Coronavac e 5% Pfizer), foram analisadas utilizando um teste rápido (TR DPP®COVID-19 IgM/IgG, Bio-Manguinhos) para detecção de anticorpos IgG e IgM; e um imunoensaio por quimioluminescência (Architect i System, Abbott) para detecção de anticorpos IgG específicos para a proteína da espícula (S) ou para a nucleoproteína (N) do vírus. Conclusão: No teste rápido, apenas 123 (40%) amostras foram reagentes para IgG e 42 (35%) destas também foram positivas para IgM. Já o ensaio por quimioluminescência revelou que 100% das amostras são reagentes para a proteína S, com valores diferenciados, devido aos contextos distintos em que se encontram os participantes (histórico de saúde individual, infecções prévias, tempo pós vacinas etc.). Já o ensaio para a proteína N evidenciou que 101 (33%) foram positivas, refletindo resultados semelhantes aos encontrados no teste rápido, indicando a nucleoproteína como alvo específico deste teste. Quarenta e seis participantes relataram infeção pelo Sars-CoV-2 após 1º de dezembro de 2021, sendo 11 reagentes para IgM e 26 para IgG no teste rápido. Concluímos que os testes rápidos não certificam o status de imunidade sorológica por completo. A escolha de metodologias sensíveis e alvos antigênicos são determinantes na caracterização e na durabilidade sorológica.