RETENÇÃO DE PLACENTA EM BOVINOS DE LEITE: UMA REVISÃO

2024; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português

10.61164/rmnm.v10i1.2571

ISSN

2178-6925

Autores

Deborah Proto,

Tópico(s)

Livestock Management and Performance Improvement

Resumo

A RP caracteriza-se como um dos principais problemas em bovinos leiteiros, apresentando-se como um problema de alta relevância visto sua influência sobre parâmetros produtivos do animal. O objetivo do presente estudo é averiguar através de uma revisão de literatura, como a retenção de placenta pode influenciar na produtividade de bovinos leiteiros. A placenta é um tecido materno fetal, que tem como função garantir a segurança e manutenção do feto durante a maior parte da gestação. A separação placentária caracteriza-se como perda de conexão entre a componente fetal e materno da placenta, que associada à contractilidade uterina desencadeada no parto resulta na expulsão das membranas fetais. A liberação da placenta ocorre através da perda das ligações das membranas fetais com o útero, esse processo só é possível após a maturação placentária que ocorrem em média entre o 3 a 5 dia antes do parto. A retenção placentária (RP), apresenta-se como o distúrbio puerperal com a 2ª maior incidência em bovinos, sendo definido pela persistência da placenta no trato reprodutivo feminino após 12 a 24 horas pós-parto. A RP quando não tratada pode resultar em metrite séptica, anorexia, depressão, hipertermia e diminuição na produção, sendo relatados casos de hipogalaxia e agalaxia. Alguns fatores podem contribuir diretamente para a RP como: estresse, erros de manejo, deficiências nutritivas, doenças metabólicas entre outros. A RP além de ocasionar diversos problemas de ordem reprodutiva, também influencia no declínio da produção de leite do animal. A RP pode ocasionar graves prejuízos para a pecuária leiteira.

Referência(s)