Co-infecções pela Ehrlichia canis e vírus da cinomose em cães: aspectos clínicos e hematológicos

2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 10 Linguagem: Português

10.54033/cadpedv21n10-033

ISSN

1983-0882

Autores

Vanessa Carla Lima da Silva, Maíra Maria Meira Das Chagas, Raíssa Coutinho de Lucena, Beto Cherles Coral Rodrigues, Sarah Elizabeth Izzo Crespo, Flaviane Maria Florêncio Monteiro Silva, R. A. Mota, Míriam Nogueira Teixeira, Evilda Rodrigues de Lima,

Tópico(s)

Herpesvirus Infections and Treatments

Resumo

Com o objetivo de caracterizar os aspectos clínicos e hematológicos em cães naturalmente infectados e co-infectados por Ehrlichia canis e CDV, foram selecionados 146 animais de diferentes sexos, variadas raças e idades que apresentaram sinais clínicos sugestivos de erliquiose e/ou cinomose. Foi coletado sangue para realização de hemograma, pesquisa de hemoparasitas e de inclusão viral e PCR para detecção da E. canis e RT-PCR para o CDV. Verificou-se que 17,1% dos cães estavam infectados pela Ehrlichia canis, 27,4% pelo CDV e 7,5% co-infectados por Ehrlichia canis e CDV. As alterações clínicas significativas para os cães com erliquiose foram hiporexia, alopecia periocular, linfoadenopatia e tosse improdutiva e na cinomose, linfoadenopatia, mucosas congestas, ataxia e secreção nasal. A maior parte dos animais co-infectados pelo CDV e E. canis apresentaram alterações oftálmicas. Anemia e trombocitopenia foram às alterações hematológicas mais importantes nas infecções simples e nas co-infecções. Foram observadas diferenças (p<0,05) para as variáveis hemácias, hemoglobina, hematócrito, CHCM, RDW-CV, plaquetas, eosinófilos e linfócitos na erliquiose; e na cinomose, apenas os eosinófilos. Conclui-se que o diagnóstico para detecção das doenças é insuficiente para o diagnóstico, portanto recomenda-se o emprego da PCR na rotina clínica, uma vez que este exame apresenta alta sensibilidade e especificidade.

Referência(s)
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