
EVOLUÇÃO DAS INTERNAÇÕES POR CEFALEIA MIGRÂNEA NO BRASIL: UMA DÉCADA DE DESAFIOS E AVANÇOS NEUROLÓGICOS (2013-2023)
2024; Volume: 6; Issue: 10 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n10p518-529
ISSN2674-8169
AutoresAndressa Bianca Reis Lima, Guilherme Bravim Barreto Campello, Jhennifer Santos Botelho, Rebeca Steffane Arruda Henriques, Aline Klug Costa Pereira, Pietra Araújo Calheiros de Lima, Cristian Lucas Costa Silva, Diogo Antonio Paiva Gomes, Dâmaris Gonçalves Vieira, Ariadne dos Santos Ferraz, Érica Mieko Takamori Verri, Janival José Takamori Verri, Paulo Victor Santos de Carvalho, Yasmin Nascimento Frasão Cavaleiro de Macêdo, Laryssa Menegueli de Carvalho, Rebeca Rivera Justiniano e Silva,
Tópico(s)Neurological Complications and Syndromes
ResumoA enxaqueca, uma forma debilitante de cefaleia, afeta cerca de 15% da população mundial, com maior prevalência em mulheres. No Brasil, o aumento das internações hospitalares devido à enxaqueca reflete o impacto na saúde pública e na qualidade de vida dos pacientes. Entre 2013 e 2023, foram registradas 84.985 internações por cefaleia migrânea, com picos em 2019 e 2023. O Sudeste concentrou a maior parte dos casos (32,67%), e a faixa etária mais afetada foi entre 30 e 39 anos. Apesar dos avanços no tratamento, como o uso de antagonistas do receptor CGRP, há desafios no acesso a essas terapias, especialmente em regiões menos favorecidas. Além disso, a maioria das internações (94,28%) ocorreu em caráter de urgência, sugerindo a necessidade de melhorar o manejo preventivo da enxaqueca. Estratégias de saúde pública focadas na educação, prevenção e fortalecimento da atenção primária são essenciais para reduzir as hospitalizações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Referência(s)