ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS PARA DOSAGEM IGF-1
2023; Medical Association of São Paulo; Linguagem: Português
10.5327/1516-3180.141s2.8448
ISSN1806-9460
AutoresMD Farace, BS Moura, L Moutinho, LF Amâncio, VDS Poletti, MEO Machado,
Tópico(s)Blood groups and transfusion
ResumoObjetivo: O hormônio de crescimento (GH) é produzido pela hipófise, sob estímulo do hormônio liberador do GH (GHRH), e inibido pela somatostatina (SS), esses sintetizados no hipotálamo e controlados por fatores neurogênicos, metabólicos e hormonais (tireoidianos, glicocorticoides, esteroides sexuais) e fator de crescimento insulina-símile tipo 1 (IGF-1). A ação do GH se faz por ligação a receptores na placa de crescimento e por estímulo à produção hepática do IGF-1, que circula ligado a proteínas transportadoras (IGFBP) e se liga a receptores teciduais específicos. O GH exerce outras funções além do crescimento ósseo, destacando-se ação lipolítica, composição corporal e metabolismo de carboidratos. O IGF-1 reflete a secreção do GH, não apresenta flutuação circadiana ou secreção pulsátil. Sua dosagem está indicada nos distúrbios do GH (deficiência ou excesso). O objetivo deste estudo comparativo entre ensaios foi a avaliação de ensaio alternativo para a rotina laboratorial. Método: Foram analisadas 27 amostras de soro, conservadas entre 2ºC-8°C, para dosagem de IGF-1, por dois imunoensaios automatizados por quimioluminescência, nas plataformas Siemens – Immulite® e DiaSorin – Liaison® (segundo padrão internacional 98/574 da Organização Mundial da Saúde para GH). Os dados foram submetidos à análise estatística pelo software EP Evaluator® v12.3.0.2, sendo a plataforma Immulite® considerada como referência. Conclusão: A análise de regressão de Deming mostrou inclinação de 0,989 (IC95% 0,899 a 1,078); intercessão de 31,027 (IC95% 13,670 a 48,383); erro padrão de 19,761; coeficiente de correlação R = 0,9758 e bias 29,052 (16,790%), com resultados mais elevados na plataforma DiaSorin®. A literatura científica mostra variações entre os ensaios para IGF-1, o que gera um desafio para o seu monitoramento nas mudanças de plataforma. Potenciais variações na medição de IGF-1 entre diferentes ensaios devem ser consideradas no manejo dos pacientes.
Referência(s)