PREVALÊNCIA DO TESTE REAGENTE PARA ANTICORPOS ANTI-TREPONEMA PALLIDUM EM PACIENTES DE 20 A 39 ANOS, ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS EM UBERABA, MINAS GERAIS, NO ANO DE 2022
2023; Medical Association of São Paulo; Linguagem: Português
10.5327/1516-3180.141s2.8236
ISSN1806-9460
AutoresDRP Santos, CE Reis, IO Moura, BO Barreto, CM Araújo, LFA Nery,
Tópico(s)HIV/AIDS oral health manifestations
ResumoObjetivo: A sífilis é uma enfermidade sistêmica, conhecida desde o século XV, e seu estudo ocupa todas as especialidades médicas. O número de casos de sífilis vem aumentando no Brasil. Nesse contexto, o diagnóstico laboratorial desempenha papel fundamental no combate a sífilis, por permitir a confirmação do diagnóstico e o monitoramento da resposta ao tratamento. O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência do teste reagente para anticorpos anti-Treponema pallidum em pacientes de 20 a 39 anos atendidos em um laboratório de análises clínicas. Método: Os dados foram obtidos de um banco de dados sem identificação individual, com dispensa de tramitação do sistema CEP/CONEP (Art.1º, item V, resolução 510/2016). Neste estudo, foram analisados os resultados da prevalência do teste reagente para anticorpos anti-Treponema pallidum em pacientes de 20 a 39 anos atendidos em um laboratório de análises clínicas, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de2022, obtidas por meio da extração de dados do SIL do laboratório. As análises foram realizadas pela metodologia de eletroquimioluminescência, que oferece vantagens como alta sensibilidade e especificidade, ampla faixa dinâmica de detecção e resultados rápidos. Conclusão: Durante esse período de avaliação, foram realizados testes para pesquisa de anticorpos anti-Treponema pallidum em 5.304 pacientes. Destes, 4.946 (93,25%) apresentaram resultados não reagentes; por outro lado, 358 (6,75%), resultados reagentes. Os dados obtidos, neste estudo, mostram que 6,75% dos pacientes apresentaram resultados reagentes pelo teste de anticorpos anti-Treponema pallidum. É importante ressaltar que o laboratório realiza a análise conforme o Fluxograma 2 do Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis, publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde – Portaria nº 2.012 de 19 de outubro de 2016. Referência: 1. Manual técnico para diagnóstico da sífilis. Publicação em 10 nov 2021.
Referência(s)