Artigo Acesso aberto Revisado por pares

A silenciosa e grave associação entre a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e a hipertensão persistente: Uma revisão integrativa

2024; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 13; Issue: 10 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v13i10.47020

ISSN

2525-3409

Autores

Luana Moreira Resende Nunes, Eliza Freitas Leite, Marina Pithon Costa Souza, Gabrielle Araujo Silva,

Tópico(s)

Cardiovascular and Diving-Related Complications

Resumo

Introdução: A apneia obstrutiva do sono se caracteriza pela obstrução das vias aéreas e do fluxo inspiratório durante o período que o indivíduo está dormindo, sendo, hoje, reconhecida como um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão. Objetivo: Este estudo tem como objetivo revisar as abordagens contemporâneas e multidisciplinares no diagnóstico e no tratamento da correlação entre a apneia obstrutiva do sono e a hipertensão arterial, destacando os avanços recentes e as lacunas científicas. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura acerca das características clínicas gerais sobre a hipertensão arterial secundária à apneia obstrutiva do sono. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Apneia Obstrutiva do Sono”; “Hipertensão Arterial”; “Tratamento”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Foi possível constatar fortes evidências que viabilizam a explicação do surgimento da hipertensão em decorrência da apneia obstrutiva do sono. Conclusão: A hipertensão secundária à apneia obstrutiva do sono (AOS) ocorre devido à obstrução das vias aéreas durante o sono, levando a episódios de hipoxemia, que ativam o sistema nervoso simpático e aumentam a pressão arterial. Essa condição é frequentemente resistente ao tratamento convencional e está associada a um maior risco de complicações cardiovasculares. O tratamento adequado da AOS, como o uso de CPAP, é essencial para o controle eficaz.

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