Mensurações radiográficas do ombro e sua relação com a ruptura do manguito rotador
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 11 Linguagem: Português
10.55905/revconv.17n.11-039
ISSN1988-7833
AutoresRebecca Cardoso de Moura Ribeiro, Anna Clara Lopes de Moura, Eduarda Martins Carvalho, Alexandre Soares da Silva, Gustavo Rodrigues de Sousa, Érika Carvalho de Aquino,
Tópico(s)Shoulder Injury and Treatment
ResumoA notificação da dengue enfrentou dificuldades na pandemia de COVID-19. Devido ao isolamento, houve menor procura por atendimento de casos atenuados, além de sintomas inespecíficos que se confundiram com a própria COVID-19 e poderiam induzir erros diagnósticos. Assim, esse estudo ecológico buscou observar as variações das taxas de incidência da dengue entre 2015 e 2023 no Brasil e na Região Centro-Oeste e analisar sua relação com a pandemia de COVID-19. Para isso, foram utilizados como fontes o Sistema de Informação de Agravos de Notificação e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para a comparação dos períodos pré, pós e durante a pandemia, utilizou-se as médias das suas respectivas taxas de incidência. Nacionalmente e no Centro-Oeste, a taxa de incidência para 10.000 habitantes foi a menor em 2017 (11,72 e 50,42 respectivamente). A maior taxa nacional foi observada em 2015 (82,97), em consonância com dados continentais, e no Centro-Oeste, em 2022 (209,15), refletindo um aumento após o período de pandemia. No Brasil, a incidência média da dengue caiu em 46,03% do período pré ao pandêmico e se elevou em 49,9%, comparando os anos de pandemia com o período pós-pandemia, quando atingiu seu pico. No Centro-Oeste, nota-se o mesmo padrão de redução (18,05%) e posterior aumento (41,14%) de incidência. Assim, conclui-se que as taxas de incidência de dengue no Brasil e no Centro-Oeste sofreram influências da pandemia de COVID-19, sendo necessários mais estudos para elucidação dos fatores responsáveis pelo padrão.
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