Intoxicação por agrotóxicos: uma análise dos principais critérios diagnósticos na prática médica
2024; Volume: 47; Linguagem: Português
10.25248/reac.e15699.2024
ISSN2595-7899
AutoresMatheus Fleury Alves, Marcelo Teixeira, Jonathan Dalton Doering, Hellen Bianca Araújo Malheiros, Nathalia Martins Carneiro, Bruno Almeida Santiago, Victor Bruno Borges da Silva, Vinicius de Souza Fernandes Vieira, Renan Makoto da Silva Kumagawa, G. Silva,
Tópico(s)Pesticide Exposure and Toxicity
ResumoObjetivo: Analisar os principais critérios diagnósticos de intoxicação por organofosforado e carbamato. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa do período 2018 – 2023, realizada nas bases de dados MEDLINE/PubMed, LILACS e SciELO, usando descritores: “Intoxicação por organofosforados”, “carbamatos”, “colinesterase” e “diagnóstico”. Resultados: Foram selecionados 16 artigos para essa revisão. Percebeu-se a importância diagnóstica da avaliação dos níveis de colinesterase para a intoxicação por organofosforado e carbamato, devido a atividade enzimática e as características cinéticas da inibição. Há vários ensaios enzimáticos possíveis, sendo mais utilizado, o método de Ellman. Outros métodos substitutos são o método de Worek, o RP-HPLC e o eletrométrico modificado. A diferenciação entre os compostos possui importância terapêutica, pois há suspeita de efeitos nocivos do uso de oximas na intoxicação por carbamato. Assim, para diferenciação existem o status de colinesterase, que também avalia os níveis enzimáticos, e a identificação direta por amostras de urina e de lavagem gástrica. Evidencia-se ainda, a relação prognóstica da albumina e dos marcadores hepáticos. Considerações finais: O uso adjunto da análise dos níveis de colinesterase à clínica é benéfico para caracterização diagnóstica e prognóstica dos casos de intoxicação por organofosforados e carbamatos. Faz-se necessário também a diferenciação entre os compostos tóxicos.
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