PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL NA ÚLTIMA DÉCADA
2024; Volume: 6; Issue: 9 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n9p1811-1831
ISSN2674-8169
AutoresFrancisca de Assis Fernandes Martins, José Abdalla Neto, Raelma Almeida de Carvalho, Camila Vitória Ferreira Mendes, Timóteo Graf Carvalho, Giulia Pereira da Fonseca, Noelia Priscilla de Oliveira Cunha, Nytale Lindsay Cardoso Portela, Antônio Eduardo Resplandes Macedo, Eutiene Dos Santos Lima, Bruno Martins Rocha, Jasley Siqueira Gonçalves, Sernandes Rodrigues da Silva, Gustavo Sales de Oliveira Lopes,
Tópico(s)Global Maternal and Child Health
ResumoObjetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico e sociodemográfico da mortalidade materna no Brasil na última década (20100 a 2019). Método: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva, exploratória e transversal, com abordagem quantitativa, realizada entre os anos de 2010 a 2019. A coleta de dados foi realizada através de dados secundários, tendo como fontes: O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), aba: óbitos em mulheres em idade fértil no Brasil. As variáveis analisadas: região, tipos de causas obstétricas, categoria CID-10, ano do óbito, faixa etária, cor/raça, escolaridade, estado civil, local de ocorrência, óbitos maternos. As informações coletadas foram tabuladas no software Excel. Resultados: Entre 2010 e 2019 foram notificados 16.697 (100,0%) óbitos maternos no Brasil, sendo a região Sudeste com o maior número de casos (35,6%), seguida da região Nordeste (33,5%). Houve maior incidência entre mulheres de 20 a 29 anos (39,4%), da cor parda, na região Nordeste (67,1 %), com 8 a 11 anos de estudo (30,0%); quanto ao estado civil a maioria das mulheres eram solteiras (49,2%). Sobre as causas obstétricas, 69,2% morreram por causa obstétrica direta, sendo de acordo com a categoria CID-10, as principais causas foram: eclampsia (14,2%), hemorragia pós-parto (9,1%) e hipertensão gestacional com proteinúria significante (10,1%). Conclusão: A mortalidade materna continua sendo um problema de saúde pública no Brasil e esse fato é um indicador de como está a atenção à saúde da mulher no período gravídico puerperal.
Referência(s)