Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

BACIA ESCOLA

2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS; Volume: 15; Issue: 51 Linguagem: Português

10.21170/geonorte.2024.v.15.n.51.01.28

ISSN

2237-1419

Autores

Masato Kobiyama, Erika Gabriella Ruoso, Karla Campagnolo, Anderson Mululo Sato, Marina Refatti Fagundes, Fernando Campo Zambrano,

Tópico(s)

Rural and Ethnic Education

Resumo

A crescente complexidade global exige uma gestão avançada de setores como recursos hídricos, desastres e meio ambiente, destacando abordagens baseadas em ciência, evidências, usabilidade e participação da comunidade local. Isso conecta fortemente ciência e comunidade, e ressalta a importância da ciência cidadã. Para implementar essa gestão integrada, o uso da bacia escola é essencial. Este estudo teve como objetivo desenvolver a aplicação prática da bacia escola, esclarecendo seus aspectos fundamentais por meio de análise histórica, definição do conceito, orientações para implementação, discussão da ciência cidadã e apresentação de dois estudos de caso no Brasil. A revisão bibliográfica identificou que o termo “bacia escola” foi utilizado pela primeira vez na década de 1960 no nordeste brasileiro, sendo considerado pioneiro no Brasil e no mundo. Com base nas análises, este trabalho define a bacia escola como uma bacia hidrográfica onde ocorrem monitoramento e diagnóstico em campo, utilizada para pesquisas científicas e atividades didáticas voltadas ao aprendizado de ciências, educação e formação intelectual dos cidadãos envolvidos. Devido à sua função social, a bacia escola se configura como uma unidade ideal para a hidrologia, especialmente a socio-hidrologia, promovendo a ciência cidadã e praticando a hidrossolidariedade na sociedade. Demonstrando a efetividade da bacia escola através de dois estudos de caso, este trabalho sugere a criação de um Programa Nacional de Bacias Escola no Brasil.

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