Artigo Acesso aberto

Humanização na vacinação: relato de experiência de uma vacinadora em relação ao atendimento de crianças

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 10 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.10-289

ISSN

1988-7833

Autores

Maraisa Aparecida Santos Mariano, Pâmela Maria Moreira Fonseca, Paulo Luiz de Sá Júnior, P. Santos, Kelly Cristina de Carvalho, Marco Silva, Peter Bitencourt Faria, Ana Paula Ferreira,

Tópico(s)

Vaccine Coverage and Hesitancy

Resumo

A vacinação é uma técnica milenar, medida relevante da medicina preventiva, responsável por redução e erradicação de doenças. Consequentemente é a fonte mais comum de dor iatrogênica na infância e uma fonte de sofrimento; o medo de agulha muitas vezes é negligenciado, contribuindo para não aceitação da vacina, principalmente em crianças. O profissional da saúde, principalmente o da enfermagem tem por missão minimizar esse por intermédio do acolhimento humanizado, criando vínculo de confiança entre os usuários, e educando em saúde para que compreendam a importância da imunização. O objetivo deste estudo foi descrever a experiência de uma vacinadora do município de Passos, Minas Gerais, que atua em uma unidade de Estratégia da Saúde da Família, em relação a humanização e a terapia lúdica em sua atividade cotidiana, nos mais diversos aspectos. A metodologia deste estudo trata-se de um relato de experiência da prática vivenciada por uma vacinadora, técnica de enfermagem e graduanda do Curso de Enfermagem. Os dados foram coletados conforme observação e documentação por meio de relatos e fotos. Foram utilizados conforme a faixa etária, dispositivos lúdicos como: brinquedos, desenhos para colorir, banners, pirulitos, seringas descartáveis, entre outros. Por resultados, destaca-se aos recém-nascidos a menores de um ano, foram estimulados a amamentação e ou vacinação no colo do responsável, distração por meio de alguns brinquedos sonoros. De um ano a três anos, foram ofertados os bichos de pelúcia e bonecos, pirulitos, máscara de super heróis, como formas de recompensa. Entre quatro e cinco anos e idade pré escolar, foram introduzidos para avaliação a escala de Wong Baker, adaptadas com o desenho do "Zé Gotinha", para avaliar a experiência do procedimento da aplicação. Feito a acolhimento dos usuários e feito as orientações pertinentes ao procedimento. Pode-se concluir que a humanização deve ser algo imprescindível em qualquer atendimento de saúde, e principalmente em um setor de imunização, devido o desconforto que é gerado nessa atividade. Portanto, os profissionais que atuam neste serviço devem utilizar as maneiras diversas e criativas para educar e orientar a importância da imunização, e assim corroborar para a conquista das altas coberturas vacinais, tão necessárias nesses últimos tempos.

Referência(s)