Atenção à pessoa idosa em saúde mental: pesquisa orientada pelo método Análise em Redes do Cotidiano

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 10 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.10-300

ISSN

1988-7833

Autores

Luzineide Rodrigues dos Santos Bastos, Maria de Fátima Alves Aguiar Carvalho, Margaret Olinda de Souza Carvalho e Lira, Sued Sheilla Sarmento, Luiza Taciana Rodrigues de Moura,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Introdução: O envelhecimento populacional é um proeminente fenômeno mundial que traz consigo implicações desafiadoras e solicita reformulações nas Políticas Públicas e Sistema de Saúde. Na área da saúde mental, os Centros de Atenção Psicossocial se apresentam como espaços que deveriam ser ocupados por pessoas idosas, entretanto, não são. Objetivo: Compreender pontos de vista sobre a prática de cuidado em saúde mental à pessoa idosa usuária de um Centro de Atenção Psicossocial, modalidade II. Metodologia: Pesquisa qualitativa, orientada pelo método Análise em Redes do Cotidiano, que favorece a análise e às vivências estimulantes ou não às sociabilidades. O desenvolvimento compreende a consideração e a responsabilidade com as demandas e os debates por meio do Grupo Focal e análise de discurso sob a perspectiva foucaultiana. Resultados: Há predominância da população idosa jovem, com representatividade maior de mulheres. Chegam demandas relacionadas à senescência e a senilidade que causam indecisões ao cuidado adequado e encaminhamentos a outros dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial. O isolamento social permeia a vida da pessoa idosa, por não se reconhecer sujeito ativo na sociedade, da família, que na maioria das vezes assume o papel de cuidadora e reafirma este discurso. O direito ao atendimento preferencial não é garantido, outros impeditivos relacionados ao acesso e a acessibilidade também foram identificados. Conclusão: Os entraves aqui apontados possibilitam à identificação dos principais desafios concernentes a atenção psicossocial para uma população quase que ‘invisível’ nesse espaço do cuidado.

Referência(s)