Artigo Acesso aberto

O uso de dieta hiperproteica em pacientes oncológicos como parâmetro para melhora na qualidade de vida

2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 10 Linguagem: Português

10.54033/cadpedv21n10-308

ISSN

1983-0882

Autores

João Victor Lemos Silva, Rian Barreto Arrais Rodrigues de Morais, Luiz Mateus Leite Grangeiro, Evelyn Sarama Kuhn, Said Cândido Bernardes, Elsa Oliveira, André Cesar Furlaneto Sampaio, Jarbas Gomes Duarte Neto, Kerolyn Ramos Kuhn, Diogo Mariano Hildefonso, Luis H. Braga, Adalia Lopes da Costa, Elton Lemos Silva, Bruno Raphael Tadeu Moraes Brandão, Atinelle Teles Novais Lemos,

Tópico(s)

Healthcare during COVID-19 Pandemic

Resumo

INTRODUÇÃO: O tratamento oncológico tem característica debilitante para o paciente, uma vez que possui alto potencial citotóxico, tanto pela quimioterapia, quanto pela radioterapia, por isso muitos pacientes são prejudicados ao perder performance e interromperem o tratamento. Nessa perspectiva, diversas terapias surgem como auxiliares para potencializar o controle da doença, pela manutenção da performance desses pacientes. OBJETIVO: O objetivo desse trabalho foi avaliar o uso da dieta hiperproteica em pacientes oncológicos como parâmetro para a melhora na qualidade de vida. METODOLOGIA; Utilizou-se, para isso, os fundamentos da revisão de literatura integrativa, com característica qualitativa e analítica, para incluir artigos com alto nível de evidência para contribuir com dados relativos aos desfechos buscados. RESULTADOS: A análise dos estudos mostrou que a dieta hiperproteica beneficia os pacientes oncológicos, melhorando sua performance e, consequentemente, potencializando o aumento da sobrevida e da qualidade de vida dos pacientes, ademais, os estudos demonstraram que o correto manejo dessa terapia pode auxiliar a minimizar os efeitos adversos da quimioterapia, radioterapia e o tempo de recuperação pós-cirúrgica. Os principais desfechos negativos encontrados foram o risco de sobrecarga renal, efeitos adversos gastrointestinais e ganho de massa gorda. CONCLUSÃO: A terapia hiperproteica se destaca como uma forma promissora de tratamento auxiliar ao paciente oncológico, no entanto, faz-se necessário dados mais robustos para definição de um protocolo específico.

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