A Síndrome do Ápice Orbitário: Uma Análise Bibliográfica sobre sua Apresentação Aguda e Complicações Tardias

2024; Volume: 6; Issue: 10 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n10p3523-3538

ISSN

2674-8169

Autores

Natália Müller, João Filipe Cardozo de Barros, Luiz Carlos de Almeida, Celio Da Costa Ribeiro Pinto, Giovana Ferreira, Alexandre Batista Machado, Nino Mateus Tavares Testoni, Henrique Maciel Vieira de Moraes, Breno Eduardo Sobezak Kuceki, Beatriz Loureiro Nobis, Giovana Georgetti Fernandes, Guilherme de Oliveira, José Melquiades de Rezende Neto,

Tópico(s)

Shoulder and Clavicle Injuries

Resumo

A síndrome do ápice orbitário (SAO) é uma condição neurológica complexa e rara que afeta múltiplos nervos cranianos, resultando em sintomas como oftalmoplegia dolorosa, proptose, ptose, perda de visão e hipoestesia na região periorbital. Suas principais causas incluem inflamações, infecções, neoplasias e processos vasculares. O diagnóstico precoce e o tratamento são fundamentais para prevenir complicações graves, como perda de visão e neuropatias ópticas. O manejo da SAO requer uma abordagem integrada, com a participação de oftalmologistas, neurologistas e radiologistas, sendo o tratamento direcionado pela identificação da causa subjacente. A presente revisão sistemática tem como objetivo analisar de forma abrangente a apresentação aguda da síndrome do ápice orbitário, abordando suas causas, diagnóstico, tratamento e implicações a longo prazo nos desfechos clínicos dos pacientes. Para isso, foram consultadas bases de dados científicas como Scopus e PubMed, utilizando termos em inglês como "Orbital apex syndrome, Acute presentation, Long-term complications, Ophthalmologic diagnosis". Os resultados apontam que a síndrome do ápice orbitário é uma condição aguda que se manifesta por oftalmoplegia dolorosa e perda visual, decorrente da compressão dos nervos cranianos que atravessam o ápice orbitário. O diagnóstico precoce, realizado por meio de ressonância magnética, é fundamental para distinguir a SAO de outras condições semelhantes, como a síndrome do seio cavernoso. O tratamento da Síndrome de Amaurose Óptica (SAO) pode variar desde o uso de corticosteroides até intervenções cirúrgicas em casos mais graves, como infecções ou tumores. É essencial adotar uma abordagem multidisciplinar para garantir os melhores resultados, evitando possíveis complicações, como fibrose residual e perda irreversível da visão. O acompanhamento a longo prazo e um plano terapêutico personalizado são fundamentais para otimizar a qualidade de vida dos pacientes com SAO.

Referência(s)