Narrativas de desigualdade e dominação na américa latina à luz da obra Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 22; Issue: 10 Linguagem: Português

10.55905/oelv22n10-246

ISSN

1696-8352

Autores

Lucimara Rocha de Souza, Juliana Porto Machado, Bruna Laís da Veiga Kazmirczuk, Rogério Garcia Neto, Everton Silva Silveira, Dulcilene Alves de Melo, Iara Sabina Zamin, Rafaela Giesel Dörr, Adriana da Silva Silveira, Klaus Vargas Karnopp, Julia Giovana Mera da Silva,

Tópico(s)

Race, Identity, and Education in Brazil

Resumo

O presente estudo se propõe a analisar as narrativas de desigualdade na América Latina, em relação aos países-membros efetivos do Mercosul[1] (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai), à luz da obra Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre. Investiga-se, secundariamente, como as dinâmicas sociais atuais refletem as questões históricas tratadas na obra clássica de Gilberto Freyre. A problemática central, por sua vez, se destina a responder à pergunta: de que forma as influências históricas refletem as desigualdades contemporâneas nos países que fazem parte do Mercosul? Justifica-se a pesquisa pela relevância de reconhecer a marca colonial nas estruturas sociais atuais, buscando analisar as narrativas de desigualdade que são perenes e cotidianas no nosso contexto e, que podem ser também reflexo de um histórico de desigualdades vivenciado no período Colonial. O estudo desenvolve-se por meio de análise textual da obra de Freyre, utilizando como método de análise de dados à Análise de Discurso Crítica, assim como, utiliza-se, de outras fontes bibliográficas e dados estatísticos públicos e oficiais dos países do Mercosul. Compreende-se, por fim, que as representações de Freyre ainda espelham as experiências de desigualdade vividas nos países que foram estudados, pois, segundo resultados parciais obtidos, as desigualdades persistem e cabe a nós, enquanto membros da sociedade civil e atores sociais, identificá-las e tentar amenizá-las dentro do que nos for possível. [1]O período de escrita comporta o período de setembro a dezembro de 2023 e por isso terá como base os países que são membros efetivos do Mercosul nesse período, sem prejuízo de eventuais mudanças que podem ocorrer no ano seguinte, 2024.

Referência(s)