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Prática socioeconômica na seca e na cheia do rio, na Comunidade São Francisco, no Distrito de Terra Nova, no Careiro da Várzea, Amazonas

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 60 Linguagem: Português

10.55905/rdelosv17.n60-142

1988-5245

Antônio Timóteo Printes da Silva, Carlos Augusto da Silva, Therezinha de Jesus Pinto Fraxe, Flora Magdaline Benitez Romero,

Environmental Sustainability and Education

O artigo pesquisou a comunidade São Francisco, localizada no município de Careiro da Várzea, no Amazonas, onde há uma relação do homem e da natureza, os eventos sazonais da cheia e seca são o habitat natural dos ribeirinhos, a família é o pilar. As atividades econômicas são: produção agrícola familiar, pesca artesanal, dentre outras. Garantem rendas na cheia e na seca, há um equilíbrio entre homem e natureza. Objetivo foi analisar as práticas econômicas dos ribeirinhos. Entender adaptabilidade econômica às condições fluviais da região. Os resultados deram-se pelo método de aplicação de formulário de entrevista (aberto), relatos orais e observações a fim de conhecer a relação direta com a natureza (a água, a floresta e a terra), vantagens e desvantagens em cada evento, foram observados, dentre outros, costumes, o apego que os comunitários têm pelo lugar, pois nasceram, cresceram, estudaram, adquiriram suas propriedades e constituíram famílias no local, e de lá não querem sair. As moradias são preparadas para receber os eventos naturais. Por fim, conclui-se que, como em qualquer parte do País, as comunidades necessitam de mais assistência do Estado, como locomoção, atendimento à saúde e outras, pois, no momento de menos produção (cheia), recebem apenas uma cesta básica para o período de seis meses. Observou-se uma ação do Estado, foram construídos elevados de terras (aterros) acima do nível da cheia com o intuito de garantir uma pequena área para a produção, que poderão viabilizar cultivo de agricultura de curta duração.