“UMA TAL ALELUIA”: A MORTE SOB PERSPECTIVA NEOPAGÃ E WICCANIANA EM ÁGUA VIVA, DE CLARICE LISPECTOR
2024; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português
10.55906/rcdhv9n2-019
ISSN2526-3943
Autores Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoO pensar a morte acompanha o ser humano desde o estabelecimento de sua cultura. Uma das escritoras brasileiras que mais reflete sobre a morte e a existência é Clarice Lispector. Neste artigo, discorreremos sobre as marcas de morte (principalmente as associadas à passagem do tempo, como a reencarnação, os rituais de passagem e a busca pela ancestralidade) no romance lírico Água Viva, de Clarice Lispector, e relacionaremos esses apontamentos à filosofia religiosa Neopaganismo e Wicca. A narradora de Água Viva, muitas vezes, fala sobre a morte e, por não entendê-la em sua completude, acredita que ela seja realmente um mistério; este mistério pode ser relacionado às experiências místicas e religiosas vivenciadas pelos neopagãos e wiccanianos. Tomaremos como base teórica os autores Claudiney Prieto, Scott Cunningham, Claudio Quintino Crow, Edgar Morin, Antonio Candido e Françoise Dastur. Portanto, o presente artigo, cuja temática é inédita, tem por objetivo evidenciar a relação entre a narradora/personagem protagonista de Água Viva e a morte, sob perspectiva neopagã e wiccaniana.
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