Artigo Acesso aberto

Doença do refluxo gastroesofágico entre docentes antes e durante a pandemia da COVID-19

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n5-591

ISSN

2595-6825

Autores

Aryse Martins Melo, Anabela G. Silva, Ana D. Martins, Luciana Vieira Andrade, Angela Maria Moreira Canuto,

Tópico(s)

Breastfeeding Practices and Influences

Resumo

Em 2020, a declaração da pandemia de COVID-19 pela Organização Mundial da Saúde desencadeou mudanças sociais, incluindo o distanciamento social e a transição para o ensino remoto nas universidades. Essa adaptação afetou diretamente docentes e discentes. O contexto pandêmico e consequente isolamento podem estar associados ao aumento do estresse, mudanças nos hábitos alimentares e outros aspectos do bem-estar físico e emocional, contribuindo para distúrbios gastrointestinais, como a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), prevalente especialmente no Ocidente. Isso ressalta a importância de compreender os sinais, sintomas e suas interações com o ambiente social. Objetivou-se investigar a ocorrência ou agravamento dos sintomas da DRGE em docentes da Faculdade de Medicina de uma universidade pública, considerando a influência da pandemia e fatores psicocomportamentais. Realizou-se uma revisão bibliográfica para embasar o estudo. Uma pesquisa quali-quantitativa transversal foi conduzida, aplicando-se o questionário validado QS-DRGE, com três perguntas abertas, a uma amostra de 25 docentes. Os dados foram coletados por meio da plataforma “Formulários Google” e em folhas impressas. Para análise, foram utilizados os softwares Jamovi para a parte quantitativa e IraMuTeq para a parte qualitativa. Observou-se discordância significativa entre os participantes quanto ao impacto dos hábitos alimentares durante a pandemia. Quanto aos sintomas da DRGE, aproximadamente 76% dos participantes não associaram a pandemia ao surgimento ou agravamento dos sintomas. Sugere-se que o aumento do tempo em casa durante a pandemia possibilitou a alguns docentes a adoção de hábitos mais saudáveis, refletindo na ausência de piora ou mesmo melhora dos sintomas de refluxo.

Referência(s)