
Estratégias do COI visando a participação de mulheres no Movimento Olímpico (1953 a 2013)
2024; Volume: 29; Issue: 318 Linguagem: Português
10.46642/efd.v29i318.7798
ISSN1514-3465
AutoresAlcides Vieira Costa, Janice Zarpellon Mazo, Bruno Peradotto Lamb, Carolina Fernandes da Silva,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoA participação de atletas mulheres nos Jogos Olímpicos (JJ.OO.) da era moderna ocorre desde a segunda edição, em 1900. Após esse evento, houve um ingresso gradual de mulheres nas competições dos JJ.OO. de Verão, alcançando-se a igualdade de gênero nas cotas de vagas somente na edição de 2024. Por outro lado, a participação de mulheres em cargos diretivos no Comitê Olímpico Internacional (COI) não ocorreu com a mesma rapidez, uma vez que não havia mulheres no COI em 1900 e, em 2024, o percentual é de 33,3%. Diante de tais informações, o estudo objetiva elucidar as ações direcionadas à participação de mulheres nos JJ.OO. e nas estruturas decisórias do COI, no período de 1953 a 2013, por meio de atas da entidade. Evidenciou-se que, até a década de 1950, mesmo havendo certa preocupação com a participação das mulheres nos JJ.OO., esta ainda era embrionária. Além disso, não se observou a presença de mulheres nas estruturas decisórias do Movimento Olímpico até o final dos anos de 1960. Apenas na década seguinte, em 1970, emergiram as primeiras estratégias organizacionais de impacto significativo, destacando-se a permissão para o ingresso de mulheres como membros do COI. Mesmo assim, as primeiras eleitas foram somente na década seguinte, em 1981. Desde então, o Movimento Olímpico tem se esforçado para promover maior participação das mulheres no esporte, assumindo a responsabilidade pela implementação de estratégias de integração das mulheres nos JJ.OO., embora, em relação à ocupação de posições nas estruturas decisórias, a presença delas ainda seja incipiente.
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