
Perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita em um município de tríplice fronteira
2024; Volume: 7; Issue: 15 Linguagem: Português
10.55892/jrg.v7i15.1521
ISSN2595-1661
AutoresDanielli Friedrich, Camila Aparecida Chagas Faleiro, Luciana Aparecida Fabriz,
Tópico(s)Syphilis Diagnosis and Treatment
ResumoIntrodução: A sífilis é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), sendo causada pela bactéria Treponema Pallidum, dessa maneira é considerada crônica e classificada em fases: primária, secundária, latente e terciária e quanto mais avançada a fase maior o acometimento dos sistemas do organismo. Objetivo: analisar os dados do perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita em um município de tríplice fronteira. Método: Trata-se de uma pesquisa documental transversal, com abordagem quantitativa, utilizando dados secundários, de domínio público e acesso irrestrito, tendo como fonte o aplicativo TABNET (tabulador) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A coleta de dados foi realizada nos meses de outubro e novembro de 2024 e os dados extraídos foram referentes ao período de 2017 a 2023 e analisados por meio de estatística descritiva simples. Resultados: Os dados possibilitaram a caracterização do perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita referentes à mãe, recém-nascido e do parceiro. A faixa etária mais afetada entre as gestantes foi entre 20 a 24 anos, com ensino médio completo e apesar da maior das mulheres terem realizado pré-natal, chama atenção o ano de 2022, com o segundo maior número de casos e o número expressivo de mães que não realizaram o pré-natal. Em relação ao recém-nascido, a maior parte dos diagnósticos são realizados até o 6° dia de vida e evoluíram bem, permanecendo vivos, possivelmente pelo tratamento. Quanto ao parceiro, houve a adesão insatisfatória ao tratamento, com preocupação quanto ao ano 2023, no qual apenas 66 dos 473 parceiros realizaram o tratamento. Considerações finais: Os dados encontrados podem contribuir na tomada de decisão dos profissionais da saúde e gestores por meio de implantação de medidas preventivas.
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