O estudo da toponímia baiana em línguas orais e línguas de sinais
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 9; Linguagem: Português
10.14393/lex-v9a2023/24-24
ISSN2447-9551
AutoresLiliane Lemos Santana Barreiros,
Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoA partir dos resultados alcançados com o projeto de pesquisa “Estudo bilíngue da toponímia de Feira de Santana-BA: Português-Libras” (CONSEPE-UEFS 044/2018), apresenta-se nesse trabalho uma proposta metodológica para o estudo da toponímia baiana, numa perspectiva bilíngue – línguas orais e línguas de sinais. Este projeto, vinculado a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), busca catalogar, analisar e classificar os topônimos de natureza física e humana para criar ferramentas que possibilitem acessibilidade e inclusão social para surdos. Os dados da pesquisa são coletados nas Folhas Cartográficas do IBGE, no Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), nas Prefeituras, no Centro de Documentação e Pesquisa da UEFS e nas Associações de Surdos. A pesquisa fundamenta-se nos referenciais teóricos e metodológicos relacionados aos estudos linguísticos da Libras (Felipe, 1983; 2006; Ferreira, 1995; Quadros; Karnopp, 2004; Souza Júnior, 2012; Quadros, 2019; Sousa, 2020), aos estudos toponímicos (Dauzat], 1926; Dick, 1980; 1990; 1992 [1986]; 1992; 1999; Isquerdo, 1996; Lima, 1997; Francisquini, 1998; Seabra, 2004; 2006; Souza Júnior, 2012; Sousa; Quadros, 2019; Sousa, 2022), aos estudos históricos e culturais da Bahia (Poppino, 1968; Andrade, 1990; Risério, 2004; Tavares, 2008; Vasconcelos, 2012) entre outros. A análise dos topônimos tem evidenciado os aspectos linguísticos e históricos da origem dos lugares estudados, considerando o processo político-cultural que envolve a nomeação de uma localidade, uma vez que, nesse campo, trabalha-se com um léxico que conserva antigos estágios denominativos.
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