
Governos, administração e justiça no Império português (séculos XVII-XVIII) (apresentação)
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 30; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/tem-1980-542x2024v300305
ISSN1980-542X
AutoresNuno Camarinhas, Reinaldo Forte Carvalho,
Tópico(s)Historical Studies on Spain
ResumoResumo: Este dossiê articula as formas de atuação dos agentes régios e dos demais representantes coloniais no contexto dos governos administrativos e da justiça colonial nos diversos pontos do Império ultramarino português da época moderna. Nessa lógica, ao lançar um olhar para o quadro mais amplo dos diversos territórios ultramarinos, a Coroa acabou inserindo-se em dinâmicas multifacetadas, ampliando e assumindo diferentes papéis, ora como protagonista das ações, ora de mera coadjuvante, ora, de certa forma, com neutralidade político-administrativa. Uma das estratégias da monarquia lusitana foi nomear/inserir oficiais para assegurar as prerrogativas régias em âmbito local, sendo que, por intermédio destes mesmos oficiais, buscava manter o controle dos espaços político-administrativos, através das prerrogativas reais e de uma protoburocracia nascente, ou passava a convergir junto aos interesses locais por meio de acordos e negociações
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