Perfil epidemiológico dos casos de meningite em idosos no Brasil no período de 2018 a 2023
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 9 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n9-047
ISSN2595-6825
AutoresJosé Victor Dantas dos Santos, Laura Oliveira Silva e Souza, Beatriz Pavan, Dominique Vieira Tavares, Lara Rocha Hueb, Arthur Gomes Afonso Oliveira, Jeane Sousa Santos, Ana Paula Rodrigues Araújo de Sousa Meneses, Mayra Emi Guinoza Inushi, Inês Beatriz Caldas Sendas do Nascimento Brito, Felipe Ian Mota Pivatto, Yuri Yukio de Sá Kimura, Gustavo Henrique Almeida Martins, Ana Carolina Loureiro Rodrigues, Igor Castro de Oliveira Bastos, Francisco Jackson Andrade Feitosa, Ana Vieira, Arthur Bezerra de Souza Xavier, Franciclea Mireli dos Santos Oliveira, Alanna Rosa Mota Carvalho Pivatto,
Tópico(s)Tracheal and airway disorders
ResumoA meningite é uma inflamação das meninges, estruturas que envolvem o sistema nervoso central, sendo os idosos um dos grupos etários mais afetados. O conhecimento do perfil epidemiológico da doença é crucial para a prevenção. Este estudo tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de meningite entre idosos no Brasil, no período de 2018 a 2023. Trata-se de um estudo ecológico baseado em dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), obtidos pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados dados sociodemográficos como macrorregiões, faixa etária e sexo dos indivíduos acometidos. A amostra incluiu 6.402 idosos com idades entre 60 e 80+ anos. O maior número de casos foi registrado em 2018 (n=1.494) e 2019 (n=1.404), totalizando 45,2% dos casos. Observou-se uma redução nos anos de 2020 (n=813) e 2021 (n=873), seguida de um aumento em 2022 (n=1.397). A faixa etária mais afetada foi a de 60-69 anos, com 3.667 notificações (57,2%), sendo 53,1% dos casos do sexo masculino. A região Sudeste apresentou o maior número de casos (n=3.629). O perfil epidemiológico apontou uma prevalência de homens com idade entre 60 e 69 anos, residentes da região Sudeste. Os achados sugerem que os anos de 2020 e 2021 apresentaram subnotificação, possivelmente devido à pandemia de COVID-19. Assim, o aumento de casos de meningite em idosos reforça a necessidade de medidas preventivas específicas para este grupo.
Referência(s)