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ANÁLISE DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE QUEIMADURAS PROFUNDAS COM ENXERTOS DE PELE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

2024; Volume: 4; Issue: 11 Linguagem: Português

10.56083/rcv4n11-040

2764-7757

Filipe Flores Bicalho, Sávio Baldotto Covre, Aline Gaygher Pianissoli, Gabriel Wernesbach Bregonci Trancoso, Benito Gonzalez Campos, Viviane Andrade, Márcio Leonel Alves Azevedo Aguiar, Rakeli Strasmann Stange, Andre Angelo Fejoli Roldi, Marco Antônio Pereira Araújo, Thiago Baldon Ton, Angelita Duarte Corrêa, Eduarda Batista Mischiatti,

Reconstructive Facial Surgery Techniques

A pele, composta por epiderme, derme e hipoderme, é o maior órgão do corpo, com funções essenciais de autopreservação. As queimaduras são uma das principais causas de danos à pele, resultando em processos inflamatórios complexos que envolvem citocinas e outros mediadores moleculares. O tratamento de queimaduras profundas inclui excisão precoce e enxertos de pele, como forma de prevenir complicações graves. Apesar de várias opções terapêuticas, não há um padrão-ouro definido para curativos. A cirurgia reconstrutiva desempenha um papel importante na recuperação funcional e estética dos pacientes. Esta revisão sistemática focou na eficácia de enxertos de pele autólogos e acelulares no tratamento de queimaduras profundas, revisando artigos dos últimos 10 anos. Foram incluídos estudos em português, inglês e espanhol, que abordaram a cicatrização e os desfechos funcionais e estéticos do uso de enxertos. Após análise, 5 estudos foram incluídos, destacando que os enxertos autólogos continuam sendo o padrão-ouro, enquanto enxertos acelulares, como os de pele de peixe, mostraram-se promissores, mas necessitam de mais evidências. A técnica de Meek mostrou maior taxa de pega de enxertos em comparação à técnica de malha. Os enxertos de pele, especialmente autólogos, são essenciais no tratamento de queimaduras profundas. Embora enxertos acelulares ofereçam potencial, mais estudos são necessários para validar sua eficácia em larga escala.