
AVANÇOS RECENTES NA COMPREENSÃO E MANEJO DA CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA: UMA REVISÃO ATUALIZADA
2024; Volume: 6; Issue: 11 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n11p915-925
ISSN2674-8169
AutoresAmanda Henrique Santana, Adilson Brás Pessim Borges Filho, Gabriela Neto Rodrigues, Maria Fernanda Siqueira Bertin, Eduardo Ryan Diógenes Colaço, Jessica Nascimento Lobo, Thayane de Freitas Lima, Mariana Faquim dos Anjos, Patrícia Rossi, Ligia Maria Senigalia Bacca, Moses Haendel Melo Rodrigues Filho, Yasmin Codrignani Rosseti, Jerson L. Silva, Gabriel Oliveira Forzan, Marilza Campos de Magalhães, Tarcísio Pereira da Rocha Júnior, Mirely Oliveira Almeida, Gilberto Francisco Martha de Souza,
Tópico(s)Cardiomyopathy and Myosin Studies
ResumoA cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética do coração caracterizada pelo espessamento anormal do músculo cardíaco, principalmente do septo interventricular, o que pode dificultar a circulação sanguínea. Essa condição afeta a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente e é frequentemente associada a sintomas como falta de ar, dor no peito, palpitações e, em casos graves, arritmias e morte súbita. A CMH é comumente hereditária, com padrão de transmissão autossômico dominante. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado, que incluem medicamentos, intervenções cirúrgicas e dispositivos como cardiodesfibriladores, são essenciais para controlar a progressão da doença. Essa revisão de literatura foi realizada por meio de publicações científicas encontradas nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Public Medline (PubMed), Portal de Periódicos CAPES e Scientific Electronic Library Online (SciELO), sem restrição de período. Foram também consultados os sites oficiais do Ministério da Saúde e a literatura cinzenta. A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética com ampla variabilidade clínica, exigindo diagnóstico precoce e tratamento personalizado para otimizar o prognóstico. Com avanços nos métodos diagnósticos e terapêuticos, como betabloqueadores, cirurgia de miectomia e dispositivos como o cardiodesfibrilador implantável, muitos pacientes podem ter boa qualidade de vida. A gestão da doença também envolve acompanhamento contínuo e, em alguns casos, apoio psicológico e aconselhamento genético. O controle eficaz da CMH depende de um manejo multidisciplinar, visando minimizar complicações graves como arritmias e morte súbita, e melhorar a saúde geral dos pacientes afetados.
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