Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Desafios no Diagnóstico e Tratamento de Doenças Ortopédicas congênitas em Crianças e Adolescente

2024; Volume: 6; Issue: 11 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n11p1184-1199

ISSN

2674-8169

Autores

Anne Larissa Silva Campos, Ítalo Íris Boiba Rodrigues da Cunha, Yasmin Natanaelly Cruz de Oliveira, Ana Karolinne Cruz Cavalcante, Roberta Sena Graupner, Kayky Eduardo Perdiz Diógenes, N. Gonçalves, Natasha Batilieri Rodrigues, Fabíola Gondim Medeiros Chaves, Giovanna De Oliveira Aranha, Jefferson Raimundo de Almeida Lima,

Tópico(s)

Child and Adolescent Health

Resumo

Introdução: As doenças ortopédicas congênitas representam um conjunto de condições que afetam o sistema musculoesquelético e são presentes desde o nascimento. Entre elas, destacam-se a displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), o pé torto congênito e a escoliose congênita, cada uma com seus próprios desafios diagnósticos e terapêuticos. O diagnóstico precoce e o tratamento eficaz dessas condições são cruciais para garantir o desenvolvimento adequado e a qualidade de vida das crianças afetadas. Objetivos: Analisar os principais desafios no diagnóstico e tratamento de doenças ortopédicas congênitas em crianças e adolescentes. Materiais e Métodos: Para a coleta de dados, foram utilizados os recursos dos seguintes repositórios: Base dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram analisadas diversas fontes, incluindo artigos científicos, monografias e periódicos, para extrair informações relevantes sobre o tema. Resultados e Discussões: Os desafios no diagnóstico e tratamento de doenças ortopédicas congênitas em crianças e adolescentes estão principalmente na dificuldade de identificar precocemente essas condições devido à sobreposição de sintomas com aspectos normais do desenvolvimento e à complexidade das anomalias osteomusculares. O tratamento exige uma abordagem especializada e frequentemente multidisciplinar, com pediatras desempenhando um papel crucial na triagem e encaminhamento para especialistas, e ortopedistas adaptando suas estratégias para as mudanças durante o crescimento e a transição para a adolescência. Superar esses desafios requer uma formação contínua dos profissionais de saúde e a implementação de protocolos de triagem rigorosos, além de uma colaboração eficaz entre diferentes especialidades para melhorar os resultados e a qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Em conclusão, o manejo de doenças ortopédicas congênitas em crianças e adolescentes demanda uma abordagem integrada e especializada devido à complexidade dos diagnósticos e ao impacto das condições durante o crescimento. A identificação precoce e o tratamento eficaz são fundamentais para prevenir complicações futuras e garantir o melhor desenvolvimento possível.

Referência(s)