O corpo indígena e a cena colonial em Guel Arraes:
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA; Volume: 33; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22478/ufpb.2359-7003.2024v33n1.69661
ISSN2359-7003
AutoresHilmária Xavier Ribeiro, José dos Santos Costa Júnior,
Tópico(s)History of Colonial Brazil
ResumoEm meio às efemérides e críticas aos termos “comemoração” e “descobrimento”, foi lançado em 2001 o filme “Caramuru: a invenção do Brasil”, dirigido por Guel Arraes e roteirizado por ele e Jorge Furtado. A partir de algumas cenas, este artigo problematiza: como o jogo cênico encena a trama colonial e localiza o corpo indígena em uma posição subalterna? O texto articula as imagens e sugere caminhos para o uso do filme na aula de história. Inserindo-se no campo de estudos sobre Cultura Histórica e Ensino de História, dialoga-se com Marcos Napolitano e sua abordagem sobre as relações entre História e Cinema e a crítica decolonial de Aníbal Quijano e Rita Segato, inferindo-se sobre os laços entre a herança colonial e as narrativas sobre a história do Brasil.
Referência(s)