Filosofia política em Charles Taylor: modernidade e agência humana
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34140/bjbv6n4-024
ISSN2596-1934
AutoresJosé Pedro Kunhavalik, Vangéria T. Kunhavalik,
Tópico(s)Social and Political Issues
ResumoCharles Taylor, filósofo político e cientista social canadense, tem produzido uma vasta obra que abarca diversas problemáticas teóricas. Este artigo é fruto de uma pesquisa realizada na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. O objetivo é o de compreender como Charles Taylor aborda os temas da modernidade e da agência humana. Taylor argumenta que o agente humano é dotado de uma ontologia moral, e que a experiência humana está essencialmente vinculada a pré-condições físicas (estamos falando de um agente corporificado) e simbólicas. Quando o agente humano vem ao mundo, a linguagem e os significados já estão disponíveis. Taylor se reporta a uma característica comum da vida humana que é seu caráter fundamentalmente dialógico. Abordando a agência humana a partir das teorias expressivistas, o autor argumenta que os indivíduos articulam formas significativas para expressar valores. Para o filósofo canadense, é por meio da aquisição de linguagens humanas ricas de expressão que os agentes humanos podem se tornar completos, capazes de entender a si mesmos e de constituir uma identidade. Os pressupostos teóricos-metodológicos elaborados por Quentin Skinner acerca da história do pensamento político e intelectual contribuiu para compreender as ideias de Charles Taylor.
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