Artigo Acesso aberto

Análise e comparação entre Urolift® e HoLEP dos dados intraoperatórios e pós-operatórios em pacientes com Hiperplasia Prostática Benigna

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 9 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n9-080

ISSN

2595-6825

Autores

Gustavo Soares Paes Giugliano Meschino, Eduardo Zanetti Bergamaschi, Felipe Lopes Grillo, Fernando Meyer, Sofia Xavier Silva, Julia Letícia De Bortolo, Christiano Machado Filho, Julia Rosembach Bruscato,

Tópico(s)

Public Health in Brazil

Resumo

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição extremamente prevalente em homens, que geralmente cursa com sintomas incomodativos do trato urinário inferior. Tratamentos cirúrgicos minimamente invasivos, como o Urolift® e o HoLEP, surgiram como intervenções eficazes e seguras, cada um com suas vantagens e limitações. A partir disso, objetivou-se comparar dados objetivos intra e pós-operatórios entre estas duas técnicas, a fim de analisar se há superioridade de alguma. Para tanto, o estudo adotou como metodologia uma coorte retrospectiva. Os pacientes foram divididos em dois grupos, cada um submetido a uma das técnicas em um hospital privado de Curitiba, Paraná. Os dados coletados foram: idade, volume prostático, tempo cirúrgico, internamento, sonda vesical, complicações intra e pós-operatórias e ejaculação retrógrada. O programa IBM SPSS Statistics v.28.0 foi utilizado para análise, que envolveu descrição das variáveis, Teste T de Student ou Mann-Whitney para variáveis quantitativas contínuas e teste qui-quadrado ou exato de Fisher para variáveis categóricas. Os resultados revelaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no que diz respeito ao volume prostático (p = 0,004) e tempo cirúrgico (p < 0,001). Não foram observadas diferenças significativas em relação à idade (p = 0,130), complicações intraoperatórias (p = 1,000), tempo de internamento (p = 0,086), tempo de sonda vesical (p = 0,100), ocorrência de sangramento pós-operatório (p = 0,489) e ocorrência de ejaculação retrógrada (p = 0,642). Concluímos que a técnica Urolift® cursou com menor tempo cirúrgico e abordou próstatas menores. Contudo, ambos os procedimentos demonstraram-se igualmente seguros.

Referência(s)