
O conhecimento sobre a conduta do enfermeiro obstétrico na resolução de partos com distocia de ombro
2024; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 24; Issue: 11 Linguagem: Português
10.25248/reas.e17887.2024
ISSN2178-2091
AutoresAdriane Cardoso Silva de Sousa, Elisângela da Silva Ferreira, Paula Kaline Torres Rabelo, Maria Vitoria Pena de Moura, Elyade Nelly Pires Rocha Camacho, Felipe Souza Nascimento, Elizabeth Pinheiro Araújo, Alessandra de Cássia Lobato Dias,
Tópico(s)Maternal and Perinatal Health Interventions
ResumoObjetivo: Analisar o conhecimento do enfermeiro obstétrico na resolução do parto com distocia de ombro. Métodos: Estudo exploratório, prospectivo e de abordagem qualitativa. Participaram da pesquisa os enfermeiros obstétricos que atuam como preceptores do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal do Pará, por meio de entrevistas. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: Os enfermeiros identificam a distocia a partir do “sinal de tartaruga” associado ao tempo, sendo o mnemônico ALLERTA o mais citado sobre os passos realizados na resolução da distocia de ombro, contudo, ao descrever suas etapas, os profissionais demonstram que adaptam ou referem os passos de outro mnemônico, evidenciando certa confusão, não utilizando o mnemônico adequado para a posição da mulher ou utilizando a sequência incorreta. Há necessidade de atualizações e capacitações devido relatos de falta de preparo emocional da equipe e as experiências na utilização dos mnemônicos, em especial nas manobras internas. Conclusão: Os enfermeiros obstétricos possuem conhecimento sobre como conduzir um parto com distocia de ombro, porém, ainda há um déficit em atualizações e dificuldades em relação aos manejos propostos por mnemônicos, principalmente nas manobras internas e em parturientes em posições não supinas.
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