PARA PENSAR UM JORNALISMO INTERSECCIONAL: propostas epistemológicas
2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português
10.22478/ufpb.2359-375x.2021v8n2.60870
ISSN2359-375X
AutoresLucas Santos Carmo Cabral, Karina Janz Woitowicz, Paula Melani Rocha, Muriel Emídio Pessoa do Amaral,
Tópico(s)Social and Political Issues
ResumoEste artigo propõe uma reflexão teórica que busca cruzar Estudos Feministas e de Gênero com a Teoria do Jornalismo, especialmente o livro O Segredo da Pirâmide, de Adelmo Genro Filho (2012). Entendendo o Jornalismo como uma forma de conhecimento cristalizado no singular, busca-se reconhecer seu papel na produção e reprodução de estereótipos e na manutenção do status quo (GONÇALVES, 2018; MORAES; SILVA, 2019), além de discutir os potenciais da atividade como reveladora das opressões que cruzam os sujeitos através do que será chamado de um Jornalismo Interseccional. Percebendo o potencial do jornalismo enquanto indicador da particularidade por meio do singular significativo, pretende-se identificar, utilizando a metáfora de Crenshaw (1989), a encruzilhada de opressões que é o sujeito como o singular e tais opressões, que são estruturais, enquanto o particular.
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