Metabolismo do cálcio em crianças com microcefalia: um estudo em uma coorte
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 9 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n9-114
ISSN2595-6825
AutoresRenata Franco Maciel, Letycia Santos Rodrigues, Anna Lillian Canuto Bittencourt, Phelipe Brito de Miranda, Cláudio Nei Nascimento da Silva, Rebecca Schuster Dorea Leite, Juan Francisco Guerra, Ana Jovina Barreto Bispo,
Tópico(s)Fish biology, ecology, and behavior
ResumoA microcefalia, definida pela Organização Mundial da Saúde como perímetro cefálico inferior a -2 desvios padrão da mediana, está associada a um risco elevado de disfunções motoras e endócrinas, levando a disfagias, desnutrição energético-proteica e deficiências de macro e micronutrientes. O presente estudo objetivou avaliar a evolução antropométrica e o metabolismo do cálcio em crianças com microcefalia acompanhadas em um ambulatório de referência no Estado de Sergipe. Para tanto, foi realizado um estudo observacional e descritivo em uma coorte de pacientes com diagnóstico de microcefalia, analisando-se parâmetros antropométricos (peso, estatura, IMC) e níveis séricos de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e vitamina D, do segundo ao sexto ano de vida. Observou-se que as frequências de crianças com crescimento inadequado variaram entre 12,8% e 32% para peso, zero a 12% para estatura e 19% a 40,9% para IMC, enquanto os parâmetros séricos de cálcio, fosfatase alcalina e vitamina D apresentaram alterações entre 17,6% e 50% ao longo dos anos. Apesar do risco, não foi verificado comprometimento importante dos valores de cálcio, fosfatase alcalina e vitamina D, assim como do peso. Acreditamos que acompanhamento regular da amostra permitiu identificar e corrigir essas alterações, reforçando a importância de um seguimento multidisciplinar sistemático para prevenir déficits prolongados e suas consequências no crescimento das crianças com microcefalia.
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