Artigo Acesso aberto

A metáfora dos mutantes e a religião das máquinas em <i>House of X</i>/<i>Powers of X</i>

2024; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 12; Linguagem: Português

10.11606/2316-9877.2024.v12.e225432

ISSN

2316-9877

Autores

Rafael Rodrigues Lourenço Marques, Wanderleia Pereira da Silva,

Tópico(s)

Utopian, Dystopian, and Speculative Fiction

Resumo

Trata-se de uma reflexão sobre as primeiras edições das histórias em quadrinhos da Marvel Comics, House of X e Powers of X, de Jonathan Hickman, da editora Marvel Comics, a partir de autores como Flusser e Erick Felinto. Subjacente, discutem-se os Comics norte-americanos como obra de arte e produto, a partir da lógica da indústria cultural em Theodore Adorno e da lógica de reprodutibilidade técnica em Walter Benjamin, Para a lógica da Teoria Crítica, as histórias em quadrinhos são parte de uma teia estrutural consumista própria à indústria cultural, em uma relação em que o homem se torna o objeto de sua própria criação. No entanto, postula-se aqui que, entre os meandros deste mecanismo, existem brechas para suspiros de criatividade, sobretudo no gênero de ficção científica, onde os sussurros oníricos sobre o amanhã saltam da mente do autor e cristalizam-se no imaginário contemporâneo.

Referência(s)
Altmetric
PlumX