MOBILIDADE URBANA: O ESTUDO DA AVENIDA DUQUE DE CAXIAS EM LONDRINA/PR
2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5380/geografar.v17i1.77695
ISSN1981-089X
AutoresLino Antonio Batista Lemes, Ideni Terezinha Antonello, Léia Aparecida Veiga,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoA pesquisa desenvolvida consistiu em analisar as consequências da Política Municipal de Mobilidade Urbana na circulação, uso e ocupação do solo da Avenida Duque de Caxias em Londrina - PR. Para tanto, foi necessário compreender as definições relacionadas à mobilidade urbana, inserida no contexto da cidade capitalista, segundo a legislação federal (BRASIL, 2013), e autores como Barbosa (2014), Born (2011), Correa (2003) e Villaça (2001). A pesquisa foi executada no trecho que corresponde à faixa exclusiva de ônibus na Avenida Duque de Caxias. Foram aplicados 100 questionários junto aos proprietários e comerciantes. Conjuntamente, foi aplicado um questionário para 100 transeuntes. Foram realizadas pesquisas bibliográficas em publicações que abordam a história e o planejamento da cidade. Para identificar o processo de formação da Avenida Duque de Caxias inserida no contexto da cidade de Londrina, seu perfil de uso e ocupação do solo, foram utilizadas bibliografias relacionadas e informações disponibilizadas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina. Verificou-se que a via possui um comércio específico. Apesar das últimas alterações na configuração, continuou sendo atrativa aos comerciantes nos últimos anos, devido ao acesso dos clientes, localização e o fluxo de pessoas. Os pontos comerciais fechados não se relacionam necessariamente à faixa exclusiva de ônibus, mas podem estar associados à proibição de estacionamento do lado direito, que acontece desde a década de 1970. Na amostragem, a maior parte dos transeuntes que se locomoveu de transporte público ou a pé, concordam com últimas alterações. Assim, políticas públicas para o transporte coletivo e não poluente contribuem para melhorar a fluidez do trânsito. Dessa forma, a mobilidade pode promover o acesso democrático ao espaço urbano.
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