Madrastas diabólicas nas animações infantis:
2023; Volume: 20; Linguagem: Português
10.22478/ufpb.2763-9398.2023v20n.67797
ISSN2763-9398
AutoresAriane Diniz Holzbach, Jahnavi Devi Farias Dias,
Tópico(s)Arts and Performance Studies
ResumoEste artigo tem o intuito de questionar e problematizar a representação midiática clássica das madrastas nas animações e contos infantis, que promovem em sua moral uma associação dessas mulheres à maldade. Argumentamos que esse tipo de representação tem diálogo com as construções familiares da sociedade brasileira, e temos como principal hipótese para a origem dessa representação problemática o fato de ela ter sido construída em cima de valores patriarcais, endossados pela igreja cristã, da época em que esses contos foram criados, no século XIX. Para este fim, analisamos as animações de Branca de Neve e os Sete Anões e A Gata Borralheira/Cinderela tanto em suas versões originais, escritas pelos Irmãos Grimm, quanto suas adaptações para animação feita por Walt Disney em 1938 e 1950, respectivamente.
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