
Análise das cartas de Julio Bressane publicadas nos programas da Cinemateca do MAM Rio (1970-1971)
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 25; Linguagem: Português
10.1590/2237-101x02505526
ISSN2237-101X
Autores Tópico(s)Arts and Performance Studies
ResumoRESUMO Este trabalho propõe investigar um par de cartas escritas pelo cineasta Julio Bressane e publicadas nos programas da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro entre novembro de 1970 e janeiro de 1971, como parte da mostra Novos rumos do cinema brasileiro. Nelas, o diretor marca um posicionamento de ruptura contra o Cinema Novo, elaborando críticas ao processo de industrialização encampado pelo grupo. Faz também defesa da Belair, produtora underground criada por ele em parceria com Rogério Sganzerla e Helena Ignez, e elenca algumas influências do período, divergindo entre a inspiração oswaldiana e a militância política a partir de Leon Trotski. Parte-se da hipótese de que esses textos, redigidos por Bressane quando ele já residia em Londres, documentam com precisão as intenções que nortearam o surgimento e o encerramento da Belair.
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