
Representatividade LGBTI+ e comoditização: problematizando estratégias de instituições financeiras
2024; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Issue: 40 Linguagem: Português
10.1590/1984-6487.sess.2024.40.e22217.a.pt
ISSN1984-6487
AutoresInês Hennigen, Adriel Giordani Christ, Pyetro Bellon de Oliveira,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoResumo No artigo problematizamos o uso estratégico de pautas, símbolos e representatividade LGBTI+ por três instituições financeiras: Pride Bank, Santander e Itaú. Com base na cartografia e concepções teórico-metodológicas foucaultianas, analisamos formas e forças que se tecem e entram em jogo, como promovem a financeirização e refletimos sobre efeitos subjetivos e políticos. Colocando em questão a lógica financeiro-neoliberal, discutimos: a comoditização do orgulho, bandeira e representações identitárias para fazer aderir a produtos e, assim, apoiar a causa (Pride Bank); o uso de celebridade LGBTI+ para promover serviço e cartão (Santander); os paradoxos do programa de fomento do Itaú que, acenando diversidade e visibilidade, tudo remete ao âmbito do trabalho. Finalizamos indicando ser crucial atentar às desigualdades e produzir fissuras nesta lógica que prospera fomentando endividamentos.
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