PERFIL CLÍNICO DE BEBÊS COM TORCICOLO MUSCULAR CONGÊNITO EM UMA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA EM SANTARÉM - PARÁ

2024; Volume: 4; Issue: 11 Linguagem: Português

10.56083/rcv4n11-131

ISSN

2764-7757

Autores

Richelma de Fátima de Miranda Barbosa, Larissa de Moura Barbosa, Lucas Gabriel de Araújo Marcião, Maria Rita Fernandes Duarte, C. Lopes, Tássia Larissa Imbiriba Viana,

Tópico(s)

Breastfeeding Practices and Influences

Resumo

O torcicolo muscular congênito (TMC) é a terceria deformidade musculo esquelética prevalente ao nascimento. Advindo de fatores pré, peri e pós natais que geram o estiramento do músculo esternocleiodmastoideo (ECOM) limitando a rotação e inclinação cervical do bebê para o lado oposto, impactando o desenvolvimento infantil. O objetivo deste trabalho consiste em conhecer os perfis de bebês com TMC em acompanhamento fisioterapêutico em uma clínica especializada. Realizou-se pesquisa transversal, quantitativa e retrospectiva, realizada por meio da análise de prontuários de bebês com TMC atendidos entre agosto de 2023 e agosto de 2024 em uma clínica de fisioterapia em Santarém-PA- Brasil. A amostra foi composta por 72 bebês com TMC. Observou-se que 50% dos bebês estavam na faixa etária de 1 a 2 meses, sexo masculino, TMC à esquerda (62,50%) e tipo 1 (leve), nódulo presente no ECOM (55,56%). Quanto às características maternas: idade de 31 a 40 anos (44,44%), multíparas, ganho de peso acima de 15 kg, com bom movimento fetal. Quanto aos fatores perinatais, 70,83% dos partos foram idade gestacional superior a 37 semanas, 80,56% tipo de parto cesáreo, 62,5% estavam com a posição cefálica. Características secundárias ao TMC foram: refluxo (77,78%), dificuldade para mamar (68,06%), intolerância às vestimentas (58,33%) e movimentos em hiperextensão (63,89%). A respeito a fisioterapia: 52,78 % precisaram de 6 a 10 sessões, 75% tiveram alta e 40,28% estavam em tratamento ou vigilância. Dessa forma, conclui-se que o TMC é predominante em bebês de 0 a 2 anos em Santarém-PA, especialmente meninos nascidos de partos cesarianos. O diagnóstico precoce e acompanhamento por fisioterapeutas são essenciais. Estudos mais amplos, com variáveis adicionais, são necessários para compreender melhor o TMC na região amazônica.

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