A TUBERCULOSE EM FRONTEIRAS: IDENTIFICANDO ÁREAS DE RISCO PARA INFECÇÃO
2024; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.4025/arqmudi.v1i1.74268
ISSN1980-959X
AutoresLaiz Mangini Cicchelero, Gustavo Cezar Wagner Leandro, Larissa de Souza Brianezi, Lorena Moran Bombonato, Fabio Augusto Furtado Diniz, Thaniery Xavier Rosa, Daniel Azevedo do Nascimento, Luciano de Andrade, Rosilene Fressatti Cardoso, Katiany Rizzieri Caleffi-Ferracioli, Regiane Bertin de Lima Scodro,
Tópico(s)Tuberculosis Research and Epidemiology
ResumoAs estratégias para a eliminação da tuberculose ainda enfrentam diversos desafios como os determinantes sociais em saúde, migrações, integração de políticas públicas de saúde, diagnósticos e acesso ao tratamento adequado e em tempo oportuno. Este estudo objetivou identificar agrupamentos espaciais de risco para adoecimento por TB nas áreas fronteiriças entre o Brasil (estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Argentina, Paraguai e Uruguai no período de 2019 a 2022. Trata-se de um estudo ecológico de varredura espacial para detectar agrupamentos de alto e baixo risco para casos de TB em 43 regiões de saúde do Brasil (BR), pertencentes aos estados do Mato Grosso do Sul (n=4), de Santa Catarina (n=17), do Paraná (n=22) e do Rio Grande do Sul (n=30), 18 departamentos do Paraguai, 23 províncias e uma cidade autônoma da Argentina e 19 departamentos do Uruguai, no período. Nas regiões e período estudados, foram registrados 114.101 casos de TB e localizados 20 clusters, dos quais, 9 de alto risco. Destacaram-se 3 agrupamentos em regiões de fronteiras internacionais localizados entre do estado brasileiro do Rio Grande do Sul e de departamentos do Uruguai, e entre o Mato Grosso do Sul (Brasil), departamentos do Paraguai e província Argentina. É fundamental identificar áreas prioritárias para intervenções e monitoramento da doença, com pactuações entre os territórios, a fim de interromper a cadeia de transmissão.
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