Artigo Acesso aberto

Dieta mediterrânea e saúde cardiovascular: uma revisão integrativa dos benefícios metabólicos, inflamatórios e epigenéticos

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 22; Issue: 11 Linguagem: Português

10.55905/oelv22n11-205

ISSN

1696-8352

Autores

Gabriel Barreto de Sousa, Tiago Stancioli Tonoli, Gabriela Tolentino Orletti, Júlia Ferri Leal Borges, Lucas Barreto de Sousa, Lucas Mota Scherrer, Julieta António, Pedro Augusto Abreu Silva, João Lucas Bertoli Sepulchro, Karielly Gasperazzo Pansini,

Tópico(s)

Nutrition, Genetics, and Disease

Resumo

Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte globalmente, o que evidencia a necessidade de intervenções eficazes para sua prevenção. A dieta mediterrânea, composta por alimentos ricos em compostos bioativos, como azeite de oliva extra virgem, nozes e peixes, tem sido amplamente associada à redução de eventos cardiovasculares. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar os benefícios da dieta mediterrânea na prevenção de doenças cardiovasculares, utilizando uma revisão integrativa. Metodologia: Foram analisados 10 estudos publicados entre 2019 e 2024, selecionados em bases científicas com descritores específicos e critérios rigorosos de inclusão e exclusão. Os artigos incluíram ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais e intervenções clínicas com foco nos efeitos metabólicos e cardiovasculares da dieta mediterrânea. Resultados: A dieta mediterrânea demonstrou redução significativa de fatores de risco, como hipertensão, dislipidemia e obesidade, além de promover a melhora de marcadores inflamatórios e metabólicos. Também foram observados impactos positivos em biomarcadores epigenéticos, como a regulação de microRNAs relacionados à inflamação, e na qualidade de vida dos participantes. Conclusão: Apesar de barreiras econômicas e culturais para sua implementação, a dieta mediterrânea demonstra grande potencial como ferramenta global de saúde pública. Sua adoção pode reduzir a carga global de doenças cardiovasculares, promover saúde e longevidade, além de beneficiar a saúde metabólica e inflamatória. Políticas públicas voltadas à educação alimentar e ao acesso a alimentos frescos são essenciais para superar essas barreiras.

Referência(s)