‘PROSTITUTA’ OU ‘GAROTA DE PROGRAMA’?
2024; FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.70860/ufnt.entreletras.e17729
ISSN2179-3948
Autores Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoEste texto apresenta análise dialetal das referências nominais para a profissional do sexo, a partir do questionamento aplicado pelo Atlas Linguístico Topodinâmico e Topoestático do Tocantins (SILVA, 2018) em 12 localidades, a 96 informantes. Com a depreensão das nomeações dadas para a ‘prostituta’ no Tocantins, objetiva-se verificar o comportamento linguístico dos falantes com relação a esse tipo de vocábulo-tabu. A análise dos registros orais indica extremo polimorfismo dialetal quanto à nomeação do referente, com maior produtividade para ‘prostituta’, ‘rapariga’ e ‘puta’. As demais formas perfazem duas categorias semânticas: i) perfil ou caráter e ii) lexicalizadas como sinônimos diretos para ‘prostituta’.
Referência(s)