A REPRESENTAÇÃO DA ESCRAVA AFRO-BRASILEIRA NA HISTÓRIA E NAS ARTES VISUAIS
2024; CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE; Volume: 22; Issue: 3 Linguagem: Português
10.55391/2674-6085.2024.3538
ISSN2674-6085
Autores Tópico(s)Colonialism, slavery, and trade
ResumoAmplamente apoiado pelo discurso de historiadores e sociólogos como Gilberto Freyre, Lilia Schwartz e Mary del Priore, o ensaio visa brevemente descrever as situações insuportáveis que as escravas eram forçadas a enfrentar desde o Brasil colonial até fins do século XIX. Com pouquíssimas exceções, sua condição ambígua e violenta dentro das famílias de seus donos incluía serem estupradas por seus senhores ou exploradas como as chamadas “mães pretas”, obrigadas a renunciar a seus próprios filhos para cuidar dos de seus exploradores. Circunstâncias tão penosas tornaram-se tema de artistas dos séculos XVIII ao XXI. Impossível não citar aqui, entre outros, os nomes de Pierre Chalita, Miriam Leite, Manoel dos Santos e Leonora Weissmann. Suas pinturas e fotografias dão testemunho de fatos frequentemente disfarçados com a denominação “a boa escravidão brasileira.
Referência(s)