Artigo Acesso aberto Revisado por pares

EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS PROBIÓTICOS NO MANEJO DA SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL: UMA REVISÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS RECENTES

2024; Faculdade Novo Milênio; Volume: 17; Issue: 11 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v17n11-236

ISSN

1981-223X

Autores

Lucas Mota Scherrer, Tiago Stancioli Tonoli, Gabriela Tolentino Orletti, Gabriel Barreto de Sousa, Julieta António, Pedro Augusto Abreu Silva, Júlia Ferri Leal Borges, Lucas Barreto de Sousa, João Lucas Bertoli Sepulchro, J. R. N. F. Gama,

Tópico(s)

Intestinal Malrotation and Obstruction Disorders

Resumo

Introdução: A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição multifatorial que afeta significativamente a qualidade de vida. Tratamentos convencionais apresentam limitações, e os probióticos surgem como uma abordagem terapêutica promissora, aliviando sintomas e promovendo benefícios adicionais. Este estudo avaliou a eficácia e segurança dos probióticos no manejo da SII. Métodos: Foram analisados 14 ensaios clínicos randomizados publicados entre 2019 e 2024, selecionados por meio de uma busca sistemática em bases de dados internacionais. Estudos com intervenções em adultos, que empregaram probióticos ou simbióticos e relataram desfechos clínicos relacionados à SII, foram incluídos. Resultados: Os probióticos mostraram-se eficazes na redução de sintomas como dor abdominal, diarreia e constipação, especialmente em subtipos SII-D e SII-C. Cepas como Lactobacillus acidophilus DDS-1, Bifidobacterium lactis UABla-12 e Bacillus coagulans demonstraram benefícios significativos. Além disso, simbióticos promoveram modulação da microbiota e redução da permeabilidade intestinal. A segurança foi confirmada, com eventos adversos leves e nenhuma ocorrência de efeitos graves. Discussão: Os resultados reforçam o potencial clínico dos probióticos como intervenção segura e eficaz para SII. No entanto, a heterogeneidade dos estudos e a ausência de padronização nas intervenções destacam a necessidade de protocolos mais consistentes e estudos de longo prazo. Conclusão: Os probióticos representam uma alternativa eficaz no manejo da SII, com benefícios sintomáticos e sistêmicos. Futuras pesquisas devem focar na padronização das intervenções e na diversificação das populações estudadas para otimizar sua aplicação clínica.

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