Artigo Acesso aberto Produção Nacional

ESPAÇOS RESIDENCIAIS FECHADOS E A AUTOSSEGREGAÇÃO EM CIDADES PEQUENAS: O CASO DE PIRAPOZINHO/SP

2024; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português

10.4025/geoinga.v16i1.72330

ISSN

2175-862X

Autores

P. Brambilla,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

Explorando a influência das múltiplas relações e conjuntos de forças que marcam a estrutura urbana, datada da dinâmica contemporânea diferencial, a presente pesquisa faz um trabalho empírico de investigar, na cidade de Pirapozinho, região do pontal do Paranapanema do Estado de São Paulo, a ocorrência de rearranjos espaciais derivadas do processo de segregação socioespacial, à luz da autossegregação residencial. A investigação decorre da implantação, na última década, dos dois primeiros espaços residenciais fechados, localizados nas franjas externas do perímetro urbano. Utilizando métodos qualitativos – entrevistas semiestruturadas – a intenção deste artigo é fomentar o debate sobre os processos contemporâneos de segregação, evidenciando a lógica fractal na reestruturação de espaços urbanos não metropolitanos, em especial das cidades pequenas. Como resultado, confere a hipótese da urbanização planetária, no novo milênio, como tendência em curso nas cidades pequenas, o que reforça a relevância da atuação do capital incorporador enquanto agente produtor do espaço urbano e a autossegregação enquanto vetor de dinâmicas socioespaciais.

Referência(s)