EPIDEMIOLOGIA DA OSTEOPOROSE E FRATURAS RELACIONADAS NO BRASIL: DESAFIOS DA SAÚDE PÚBLICA
2024; Volume: 10; Issue: 1 Linguagem: Português
10.47172/ijhmreview.v10i1.384
ISSN2526-1606
AutoresHelena Blaya Fernandes Astolfo, Hayani Yuri Ferreira Outi, Beatriz Luiza Melo, Nathalia Gonzalez Olazar, Izaías Jácome Jales, Kleber Fernandes Araújo, Cassiano Coelho de Almeida, Vinicius Borges Pires,
Tópico(s)Hip and Femur Fractures
ResumoIntrodução: A osteoporose é uma doença metabólica crônica caracterizada pela redução da densidade mineral óssea e alterações na microarquitetura óssea, levando ao aumento do risco de fraturas. No Brasil, com o envelhecimento populacional, essa condição representa um desafio crescente para a saúde pública, particularmente devido às fraturas por fragilidade, como as de quadril e coluna, que estão associadas a altas taxas de mortalidade, morbidade e custos significativos para o sistema de saúde. Métodos: Foi realizada uma revisão sistematizada em bases de dados como SciELO, PubMed e BVS, abrangendo estudos epidemiológicos, clínicos e de impacto econômico relacionados à osteoporose e suas complicações no Brasil. Foram incluídos artigos que abordassem prevalência, fatores de risco, mortalidade e estratégias de prevenção no contexto nacional. Resultados: A prevalência de osteoporose e fraturas por fragilidade é significativa, com fraturas de quadril apresentando aumento exponencial, estimado para triplicar até 2050. Estudos indicam que a mortalidade no primeiro ano após fraturas de fêmur pode atingir até 30%. Apesar disso, a taxa de diagnóstico precoce é baixa, e estratégias preventivas, como rastreio densitométrico e uso da ferramenta FRAX, ainda são subutilizadas. Dados regionais também revelam disparidades no acesso ao tratamento, refletindo desafios econômicos e sociais no manejo da doença. Conclusão: A osteoporose e as fraturas relacionadas são problemas relevantes de saúde pública no Brasil. É imperativo implementar políticas de saúde voltadas para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, além de campanhas educativas que sensibilizem a população e profissionais de saúde sobre a gravidade dessa condição.
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